BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

1.5.07

Nada Como uma Casa Própria

Felizmente, esta é a última postagem do mundohev.blogspot.com, no mês passado anunciei uma pausa nas postagens por causa da falta de tempo e de organização do mesmo. Como prometido, agora estamos em domínio próprio. É claro, ter usado a plataforma blogger foi muito bom para mim, mas agora terei mais liberdade para administrar meu blog.

Agradeço a todos vocês que assinaram os feeds, os que comentaram, os que me linkaram, e os que prestigiam meu trabalho de alguma outra forma. Parece meio clichê mas, sem vocês não teria motivação nem pra procurar uma hospedagem.

O novo endereço é mundohev.com, espero vocês lá.

Fiquem com Deus.

10.4.07

Trabalhando e Blogando....


É pessoal, hoje comecei a trabalhar e o blog precisará passar por uma reformulação, o tempo está curto também por parte da minha faculdade, infelizmente a freqüência das postagens irá cair até que eu reorganize o meu horário. Não vou dar muitos detalhes sobre isso agora mas, provavelmente o Mundo hev volte em seu próprio domínio e muitas novidades que já estão no papel.

Fiquem com Deus e até a volta!

7.4.07

O Minimalismo nos gerenciadores de janelas

Muito se fala atualmente sobre GNOME, KDE, Beryl+Compiz e cia. Fala-se tanto, que nos esquecemos que nem todas as pessoas possuem componentes de hardware para suportá-los, e que, nem todos os usuários gostam de tanta exuberância em seus desktops, muitos preferem a simplicidade, o que não quer dizer que os desktops devam perder elegância para isso.

Minimalismo, segundo o Aurélio:

"Corrente surgida por volta de 1965, e que visa a reduzir a pintura e a escultura às mais simples formas, muitas vezes repetidas. Forma e conteúdo se confundem sem qualquer intenção expressiva. "

Uma das vantagens do Linux, é que sempre temos soluções alternativas a nossa disposição, para qualquer tipo de software, e através deste post quero garantir, principalmente aos amigos e amigas recém-chegados no mundo do Linux, que é possível manter um Linux com aparência limpa, elegante e bem lustrada sem sacrificar os recursos do PC e, principalmente, sem perder funcionalidades para isso.

Vejamos alguns exemplos:

Fluxbox


Muito querido por muitos, principalmente os que usam Linux a bastante tempo, por sua imensa versatilidade, e baixíssimo consumo de memória, o arquivo de instalação contém menos de 1 MB, a configuração dele é manual, por arquivos de configuração, mas nada complexa, e aliado a outros pequenos aplicativos, veja o que se pode fazer com ele:


This album is powered by BubbleShare - Add to my blog


Por estes motivos o Fluxbox está presente em muitas distribuições como Slackware, Goblinx, DSL (Damn Small Linux), Debian-BR-CDD(no modo desktop leve). O Fluxbox está disponível em pacotes pré-compilados para Debian, Slackware, Fedora, Suse, NetBSD e OpenBSD.

Um ponto baixo no Fluxbox é que não vem com gerenciador de arquivos por padrão, um dos fatores que justificam seu pequeno tamanho, a maioria dos usuários utiliza o ROX-Filer em conjunto com o Fluxbox, eu utilizava o Xfe que possui um pouco mais de recursos apesar dele se parecer com o Windows Explorer.

Tutoriais Sobre Fluxbox:
ROX Desktop

Um projeto novo, mas promissor, como você deve ter suposto o ROX Desktop é dos criadores do ROX Filer, citado a pouco, que já existia anteriormente e agora compõe o quadro de aplicativos do ROX Desktop, ainda não usei este gerenciador de janelas, mas segundo o site oficial ele funciona bem no Ubuntu 6.10, O ROX já vem acompanhado com: gerenciador de arquivos, um utilitário para compactação e descompactação, suporte a temas, ainda pretendo testá-lo e montar um tutorial.

Screenshots do ROX Desktop



XFCE

Outro gerenciador de janelas muito conhecido, existe até uma versão do Ubuntu onde ele é o gerenciador padrão (Xubuntu). Também está presente no Slackware, não é tão leve quanto os outros, mas um PC modesto pode rodá-lo sem complicações. O XFCE possui uma grande quantidade de aplicações próprias como: gerenciador de arquivos, visualizador de imagem e player de mídia, editor de texto, controle de volume e emulador de terminal. Também possui suporte a temas.

Neste Artigo sobre o XFCE, o IcePeak o definiu como "uma mistura da funcionalidade do KDE com o layout do Gnome e a leveza do Fluxbox", mais coerente impossível.

Veja os Screenshots

Artigos sobre o XFCE:

Enlightenment


De todos o mais elegante (na minha opinião), também é um projeto de interface completo, com aplicativos próprios, também possui um conjunto de bibliotecas próprias, assim como o KDE tem o QT e GNOME tem o GTK, o Enlightenment possui o EFL (Enlightenment Foundation Libraries), que são bem mais leves. Um recurso interessante deste gerenciador de janelas é a possibilidade de se usar papéis de parede animados.

Tutorial sobre o Enlightenment


Screenshots:

This album is powered by BubbleShare - Add to my blog





Bem pessoal, é isso, podemos ver que o conceito de minimalismo no mundo dos computadores é um pouco diferente: trata-se também de simplicidade, mas cada interface seu ponto de originalidade. Para quem opta pela performance ou possui um equipamento modesto, são as melhores opções.

Fiquem com Deus e até a próxima.

4.4.07

Será que o Linux perdeu o romantismo?

O número de distribuições Linux destinadas a usuários-finais vem crescendo bastante, e as facilidades também, o que é muito bom, alguns dias após o lançamento da versão beta do Ubuntu 7, já tinha gente falando que estragaram o Linux. (no bom sentido é claro, visite o link e você vai entender).

O artigo do Bruno Alves, que acabei de citar, é um típico artigo de um usuário Linux romântico (não sei se ele se considera assim). Para que você entenda o que é um usuário romântico, vou usar minha história com o Linux como exemplo:

Comecei a usar Linux quando ainda estava no curso técnico de informática, fiquei um tempo no Kurumin e pulei logo para o Slackware.

Tinha que fazer tudo manualmente, fazer o Slack reconhecer as partições do Windows, Meu Drive de CD-RW, Rodinha do Mouse, acreditem, até para o PC desligar automaticamente eu tive que editar arquivos de configuração, no Kurumin a facilidade era maior (lógico), mas a versão que eu usei (4.0) ainda exigia algum esforço a mais, dependendo da necessidade. Mas por incrível que pareça, aquilo me dava muito prazer (eu sei, coisa de nerd, mas dava), eu tinha uma certa sensação de poder, a possibilidade de alterar as "entranhas" do sistema me encantava.

Na classe do curso técnico, eu chegava e contava pros meus amigos "Caramba! Consegui configurar o USB no meu slack!", e como resposta: "Deixa de nerdice". Os próprios nerds me acusavam de nerdice hehe, também, era o único que usava Linux (além do professor, outro fanático). Enfim, gostava de "sofrer", era (sou) um romântico.

Se você um dia tiver a oportunidade de encontrar duas ou mais pessoas contando sobre seus feitos no Linux com empolgação e sorrisos na face, isso é bem comum nos congressos sobre Linux, você vai saber do que eu estou falando.

Com a chegada do Ubuntu e dos seus amigos, tudo ficou fácil, os amigos chegam para mim e falam que foi tudo fácil, tudo já estava funcionando, o pendrive montou sozinho.. etc.

Isso é ótimo, é claro, não acho que o Linux ainda tenha perdido a graça, talvez nunca perca, afinal estas distribuições ditas "hardcore" ainda estão aí, fazendo escola e mantendo tradições, e as mais amigáveis, para os não-nerds são muito empolgantes também, quem é que não se impressiona com um Beryl funcionando numa distro, por exemplo.

Na verdade, multiplicaram-se os modos de se amar o Linux, o modo romântico, o objetivo ou seja lá qual for, escolha o seu e viva a Liberdade!



Fiquem com Deus e até a próxima.

3.4.07

E-books sobre Linux, de Graça!

Mais uma pequena ajuda ao pessoal que está precisando aprender o Linux a fundo, encontrei alguns links, todos do 4shared, com centenas de livros(alguns em inglês), apostilas e manuais sobre Linux, em formato eletrônico. Vamos aos links:

Link1 | Link2 | link3 | Link4


Infelizmente não posso garantir se são endereços duradouros, portanto, em casos de links quebrados, comente.

Fiquem com Deus e até a próxima.

30.3.07

Acessando partições do Linux através do Windows

Sim, é verdade, e não se engane pensando que você terá que fazer algo muito complexo. É bem simples, você precisará apenas de um programa chamado Ext2 IFS, de apenas 460Kb. A instalação é bem ao estilo Windows: Next, Next, Finish.

O programa funciona com partições EXT2 e EXT3. Também é possível trabalhar com disquetes formatados em EXT2.

É claro, nós (eu), do Mundo hev, testamos o aplicativo antes de indicá-lo a você. Criei no meu HD uma partição EXT3 de aproximadamente 200MB. O reconhecimento da partição foi imediato, não precisei nem reiniciar o computador. O maior trabalho que tive foi o de escolher a letra para representar partição.

Tudo funcionou normalmente: Gravação e Leitura, o único problema é que o Windows não difere arquivos ocultos de arquivos comuns nestas partições.

Confira as imagens:

28.3.07

Queremos Binários

Tocando novamente na questão da migração de usuários Windows para Linux, a instalação de programas ainda persiste como um ponto "complicado" para usuários "recém chegados". É claro, atualmente, instalar programas no Linux não é difícil, principalmente quando você usa distribuições destinadas ao usuário doméstico, como Suse, Kurumin e Ubuntu. Essas distribuições vêm com o chamado gerenciador de pacotes, um programa que facilita a instalação, atualização e remoção de outros programas.

Mas o que muitos não sabem é que nem todos os programas disponíveis para Linux, são suportados pelos gerenciadores de pacotes, e daí é que vem os problemas (talvez até traumas). Provavelmente o usuário terá que compilar aquele programa que não encontrou no gerenciador de pacotes, e antes disso, ele provavelmente ele terá que saber o que é compilar e como fazer isso no Linux. Compilar, a grosso modo, é fazer um código de programação se tornar um programa executável. A compilação é justamente a forma mais "chata" de se instalar um programa, considerando o ponto de vista de um leigo.

E aí é que entram os binários, para quem não sabe, os binários funcionam no Linux assim como os arquivos .exe funcionam no Windows, ou seja, são executáveis, não precisam de nenhuma ação anterior para que funcionem, você clica neles e a mágica acontece.

Acontece que muitos desenvolvem programas para Linux e não pensam no usuário final, só quer usar o sistema, dificilmente encontramos binários disponíveis para download. A Google (como não poderia deixar de ser), é uma das poucas que vêm utilizando esse recurso em alguns de seus aplicativos, como o Google Earth.

Através de arquivos binários, não podemos acessar o código-fonte do programa, o que é muito bom para as empresas do copyright (como a Google), o código está totalmente protegido.

Quando usei o Google Earth no meu Ubuntu, fiquei a pensar, porque os outros não são assim?

A compilação deveria ser opcional, quem gosta (como eu) e tem paciência, baixa os fontes e compila. Se quisermos usuários, temos que cortar os esforços, é assim que funciona. Será que custa tanto assim liberar um bináriozinho?