Sim, é verdade, e não se engane pensando que você terá que fazer algo muito complexo. É bem simples, você precisará apenas de um programa chamado Ext2 IFS, de apenas 460Kb. A instalação é bem ao estilo Windows: Next, Next, Finish.
O programa funciona com partições EXT2 e EXT3. Também é possível trabalhar com disquetes formatados em EXT2.
É claro, nós (eu), do Mundo hev, testamos o aplicativo antes de indicá-lo a você. Criei no meu HD uma partição EXT3 de aproximadamente 200MB. O reconhecimento da partição foi imediato, não precisei nem reiniciar o computador. O maior trabalho que tive foi o de escolher a letra para representar partição.
Tudo funcionou normalmente: Gravação e Leitura, o único problema é que o Windows não difere arquivos ocultos de arquivos comuns nestas partições.
Tocando novamente na questão da migração de usuários Windows para Linux, a instalação de programas ainda persiste como um ponto "complicado" para usuários "recém chegados". É claro, atualmente, instalar programas no Linux não é difícil, principalmente quando você usa distribuições destinadas ao usuário doméstico, como Suse, Kurumin e Ubuntu. Essas distribuições vêm com o chamado gerenciador de pacotes, um programa que facilita a instalação, atualização e remoção de outros programas.
Mas o que muitos não sabem é que nem todos os programas disponíveis para Linux, são suportados pelos gerenciadores de pacotes, e daí é que vem os problemas (talvez até traumas). Provavelmente o usuário terá que compilar aquele programa que não encontrou no gerenciador de pacotes, e antes disso, ele provavelmente ele terá que saber o que é compilar e como fazer isso no Linux. Compilar, a grosso modo, é fazer um código de programação se tornar um programa executável. A compilação é justamente a forma mais "chata" de se instalar um programa, considerando o ponto de vista de um leigo.
E aí é que entram os binários, para quem não sabe, os binários funcionam no Linux assim como os arquivos .exe funcionam no Windows, ou seja, são executáveis, não precisam de nenhuma ação anterior para que funcionem, você clica neles e a mágica acontece.
Acontece que muitos desenvolvem programas para Linux e não pensam no usuário final, só quer usar o sistema, dificilmente encontramos binários disponíveis para download. A Google (como não poderia deixar de ser), é uma das poucas que vêm utilizando esse recurso em alguns de seus aplicativos, como o Google Earth.
Através de arquivos binários, não podemos acessar o código-fonte do programa, o que é muito bom para as empresas do copyright (como a Google), o código está totalmente protegido.
Quando usei o Google Earth no meu Ubuntu, fiquei a pensar, porque os outros não são assim?
A compilação deveria ser opcional, quem gosta (como eu) e tem paciência, baixa os fontes e compila. Se quisermos usuários, temos que cortar os esforços, é assim que funciona. Será que custa tanto assim liberar um bináriozinho?
Vários blogs aderiram à campanha "Troque seu orkut por blog", a princípio, achei até interessante a campanha, mas após refletir bem, vi que não, não vale à pena? Por que não?! (Você deve estar se perguntando)
Simples. Agora que os blogs estão sendo levados a sério, e ganhando cada vez mais qualidade (é claro, existe lixo em todo lugar), eu não gostaria de uma invasão de seres estranhos (sem generalizar) contaminando a blogosfera. O que acontece na verdade é que o Brasil tem pouquíssimos internautas (usuários da internet, como um todo) e muitos "orkunautas", ou seja, aquelas pessoas que mal sabem o que é um computador mais ainda sim, tem seu perfil no orkut ou aqueles que compraram um PC só por causa dele (e do MSN). Estas pessoas (pelo menos a maioria delas) não estão nem um pouco preparadas para produzir algo de útil ou interessante para os demais internautas, muitas delas não sabem nem o que é um Blog (agora devem saber, por causa do Pimentel da Nextel, todo mundo tem TV em casa hehe).
Moro num bairro periférico de uma cidade do interior do Rio de Janeiro, onde nem 5% dos habitantes tem computador, mas quando eu entro no orkut (o que é raro) lá estão as caras de todos do bairro. Moro numa cidade onde confrontos de gangs em bailes funk, são marcados via Orkut(a última morte em decorrência disso foi nesta sexta-feira 23/03), isso sem falar de outros eventos suspeitos que ocorrem no Orkut todos os dias por milhares de brasileiros, pelo amor de Deus, não quero que isso se transfira para os Blogs, .
Um Blog não mudará hábitos orkuteiros de uma pessoa, desde IsCr&v&r Ax!M, até a promoção da violência propriamente dita. Acredito que se uma pessoa realmente estiver interessada em montar um blog, ela vai fazer isso independentemente de qualquer campanha, e também vai se preparar para tal.
Não estou querendo parecer arrogante e/ou elitista com esta postagem(amo minha periferia, minha área é tudo que eu tenho....), e nem dizer que meu blog é superior a algum outro.
Mas para evitar o apocalipse da blogosfera brasileira, é melhor deixar as bestas (novamente, sem generalizar) em seus devidos lugares.
Achei essa idéia do Femfox, um site que promove o firefox a um modo bem... "caliente", simplesmente genial, o que mais agrada um nerd senão tecnologia e moças gost... bonitas (mesmo que ele não consiga conquistar nenhuma delas).
Talvez você seja emo e ache a iniciativa um pouco apelativa, mas não é nada demais levando em conta Daniela Cicarelli e/ou Paris Hilton. Também é bom saber que a preferência pelo Firefox não fica só por conta dos cuecas.
Finalmente, o Beta do Ubuntu 7 foi liberado ontem, estava ansioso por este lançamento, o assistente de migração, que foi mencionado aqui, num post anterior, já está funcionando e importa desde seus favoritos do IE, até contatos de messengers como MSN e Yahoo!.
Outro novo recurso que me parece interessante é o Disk analyser. Uma ferramenta gráfica para verificar o uso do HD.
Quem está com muita pressa para dar uma experimentada no Feisty Fawn. Pode baixá-lo através destelink.
Uma dica para quem está precisando trabalhar com diagramas, especialmente de UML, no Linux e ainda não encontrou um aplicativo. O Dia é um aplicativo do projeto GNOME para desenhar diagramas. Suporta diagramas de vários tipos além da UML como diagramas Cisco, Rede, EML e Fluxogramas.
Também é possível exportar diagramas para formatos como jpeg e png.
Para quem usa distribuições baseadas no Debian, instale-o através do apt:
#apt-get install dia
Para quem usa Slackware, você pode baixá-lo neste link.
É natural associarmos desenvolvimento de software com programação, nada mais óbvio. Mas há outras coisas que podem ser incorporadas nesse conceito, como: documentação, publicação, artes, relatar erros. Tudo isso é importante para que o projeto se torne cada vez melhor, e não só o código propriamente dito, código este, que nunca chega aos olhos do usuário (e nem precisa chegar).
Portanto, se você quer participar de forma mais próxima do desenvolvimento de sua distribuição ou outro projeto e não sabe programar nada, mas tem um tempo livre, você ainda pode ajudar.
Se você é bom com artes gráficas, pode trabalhar criando temas, wallpapers, logotipos, ícones e banners. Não espere receber algum reembolso financeiro com isso, a maioria dos projetos de software livres são totalmente voluntários, até mesmo na programação, o que não quer dizer que você não seja recompensado, afinal, se você for bom e trabalhar num projeto popular, já terá feito seu nome.
Para quem gosta de trabalhar com textos, também há muitos projetos esperando pessoas para criar uma documentação, ou traduzir uma já existente, se você é bom com outros idiomas.
Você ainda pode relatar erros, muitos não ligam para fazer isso e esperam uma atualização sair, mas acredite, para um patch ou uma atualização sair relatar um bug é fundamental, afinal, ão existe programa, nem programador perfeito, tampouco com bola de cristal, sempre há uma falha que passa despercebida.
Se você acha que não tem capacidade, ou tempo para nada disso, simplesmente continue usando e incentive alguém a usar o software que você usa (mas sem xiitismo, por favor), cole um banner no seu site ou blog, ou faça isso numa conversa informal.
Está interessado? Alguns projetos esperam sua ajuda, escolha um e siga o link:
Pra você que está iniciando no Linux, e está procurando um programa para agregar seus feeds, aqui vai mais uma pequena dica do Mundo hev. No Linux temos diversas formas de agregar conteúdo dinâmico, e se você é daqueles, que (como eu) não gosta de agregadores on-line, confira alguns programas que você poderá utilizar:
Liferea
O meu preferido até agora, é simples leve e ainda bonito, posso separar meus feeds em pastas e ainda trabalhar off-line, isso sem contar a perfeita integração com o Firefox.
Para quem usa distribuições "Debian-like", você pode baixá-lo via apt com o comando:
#apt-get install liferea
Para quem usa outras distros, confira o site oficial.
Akregator
Meu preferido (quando usava KDE e Slackware hehe), com os mesmos recursos do liferea, porém com suporte a abas, uma pena era ele não se comunicar com Firefox e sim com o Konqueror (Navegador padrão do KDE), na categoria "Feed Readers para Linux" nunca vi outro mais completo. (Você já viu? Comente. ).
Você também pode instalá-lo através do apt (mesmo que você use a interface GNOME).
#apt-get install akregator
[Atualização]
Blam Feed Reader
Leve, simples e sem frescuras, assim é o blam, um agregador para os minimalistas(nem sequer exibe imagens), suporta importação e exportação de arquivos OPML.
#apt-get install blam
Straw
Tão pequeno quanto o Blam, porém com alguns recursos a mais como: divisão dos feeds por categorias e detecção de um feed que esteja na área de transferência (Um lugar obscuro onde tudo que é você copiou com Ctrl+C, vai parar ), também exibe imagens, a integração com o navegador simplesmente não funcionou, pelo menos no meu Ubuntu não, mas o Straw é aquele meio termo entre recursos e consumo de memória.
#apt-get install straw.
[/Atualização]
Então é isso (finalmente) pessoal, escolha o reader que faz o seu estilo e exerça sua Feedelidade (não resisti, fiz o trocadilho) e não deixe de assinar o feed do Mundo hev hehe!
Finalmente chegou, agora pouco, o meu livro do Deitel, Java Como Programar, meu Eclipse estava esperando solitário (quase chorando) há dias por uma linha de código.
Além de pesado, o livro é muito bom, bem didático, fácil de compreender, finalmente posso usar meu Ubuntu Linux para programação hehe.
Na intenção de facilitar a migração de usuários, algumas distribuições Linux vêm com interface, bem semelhante a do Windows XP, mas, será que vale mesmo a pena jogar essa maquilagem num desktop Linux? afinal de contas, isso incentiva ou desmotiva a troca de sistema?
Antes de prosseguir com o post, vamos ver algumas distribuições com cara de XP.
Este é o Famelix, chega a ser assustador hehe. Este é o Linux XP, Customizações como esta, podem gerar a idéia, principalmente no usuário leigo, de que Linux e Windows é tudo a mesma coisa. Imagine só, uma pessoa pode chegar na outra e dizer "Uso Linux no trabalho e não vejo diferença alguma pro Windows", ou seja, você acabou de desmotivar alguém a usar Linux e ajudou a espalhar uma lenda de que Linux e Wndows é tudo igual (muitas vezes já ouvi isso dos meus próprios colegas de faculdade).
Por outro lado, para uma empresa que tenha implantado Software Livre em seu ambiente de trabalho, os custos com um possível treinamento seriam baixos, considerando o fato de que a maioria dos seu empregados utiliza um sistema com a mesma "face" em suas casas.
Os mais velhos sempre dizem que o mundo é controverso, e é verdade, pois se pensarmos nas distribuições mais utilizadas no mundo (Suse, Red Hat, Ubuntu, Fedora Core....), nenhuma se parece nem um pouco com o Windows XP (e nem tenta parecer), e nem precisamos ir tão longe assim para ter um bom exemplo, aqui mesmo no Brasil, o Kurumin e o Ubuntu, além de serem diferentes entre si (na aparência), não se parecem com o Windows.
Pessoalmente, não sou a favor deste tipo de customização de interface como atrativo de usuários, pois acredito que a pessoa deve saber usar o computador e não a interface, conhecer os componentes da interface (menus, botões ....), e não se tornar escravos do iniciar>programas. Afinal o painel de um Gol é diferente do painel de um Celta e mesmo assim, qualquer um que tenha carteira de motorista dirige os dois sem problema.
Agora, passo a bola pra você, caro (e raro) leitor, afinal, aprovas ou não este tipo de método?
O que fazer quando aquele programa que você estava execuando no Linux parou de responder?
O Linux é conhecido por sua estabilidade, mas, nem sempre tudo sai como deveria (coisas da informática) e aquele programa que você está executando resolve travar. O próprio Linux, em sua estrutura, possui recursos bem simples de serem utilizados para contornar situações como estas. Quem usa ambientes gráficos como KDE ou GNOME, já deve ter percebido que essas interfaces possuem um bom tratamento para aplicativos "mortos-vivos" por assim dizer, ainda sim, há ocasiões em que seu ambiente gráfico não consegue contornar o problema, quando isso ocorre, é hora de tentar fazer com as nossas pŕoprias mãos (na unha hehe), veja:
Utilizando Gerenciador de Processos
A forma mais amigável, é tentar utilizar o gerenciador de processos do prórpio sistema gráfico que você está usando (lembrando, nem todos os sistemas gráficos possuem seus próprios monitores de processos), o do GNOME, por exemplo, é bem parecido com o gerenciador de processos do Xindows XP, você escolhe a aplicação travada e clica em Finalizar Processo.
Utilizando o xkill
O xkill é, literalmente, um matador de processos, para usá-lo, abra um terminal, digite xkill e seu cursor do mouse vai virar uma espécie de mira, daí, basta você dar um clique sobre a aplicação travada para ela fechar de vez.
Mais fácil impossível.
Utilizando os comandos ps e kill
O comando ps é uma espécie de gerenciador de processos em modo texto, e o kill, como você deve ter suposto é um matador de processos em modo texto. No Linux todo processo aberto possui uma identificação é através dela que o comando kill vai encerrar a aplicação que desejarmos, aí é que entra o comando ps, podemos usá-lo para saber qual é o PID (Process ID) daquele programa. Vamos supor que eu queira fechar(matar) o Firefox que não esta respondendo, a primeira coisa a fazer é abrir um terminal e rodar o comando ps -A, onde a opção -A serve para mostrar todos os processos Nessa tela, o PID do firefox é 5249, o próximo passo então seria rodar o comando kill 5249.
E quando TUDO pára?
Pode acontecer de todo o sistema parar, na verdade, o seu sistema provavelmente não parou, e sim a interface gráfica. No Linux o sistema gráfico, responsável pelo gerenciamento das interfaces, funciona "em paralelo" com o kernel, que é o núcleo do sistema, onde as coisas acontecem pra valer. Neste caso precisaremos reiniciar o servidor gráfico, pressionando simultaneamente as teclas: ctrl+alt+backspace (achou que fosse ctrl+alt+del não é?).
Se isso não der certo, aí sim, seu sistema parou mesmo, no kernel, provavelmente por causa de alguma configuração errada ou conflito de hardware, o jeito é recorrer ao botão RESET mesmo.
Talvez a eterna utopia geek de que o Linux se torne o sistemas das massas ainda não aconteça este ano, mas é difícil ver um início de ano tão a favor do Linux quanto o deste ano. Talvez este ano seja o início de uma possível ascenção do Pingüim nunca vista antes. Veja a seguir porque:
Ubuntu
Mais uma vez, me vejo obrigado a falar da "distro pop" (não que ela não mereça esta posição), é inevitável dizer que esta distro fica cada vez melhor (principalmente no ponto de vista de um usuário final), e vem conquistando cada vez mais usuários através da sua política diplomática, que não te discrimina por usar Windows, faz entrega em domicílio, facilita seu dual-boot, e até contará com um assistente de migração na sua nova versão (que sai este ano).
Parceria Novell-Microsoft
Embora a comunidade geek/nerd não goste de tal assunto, até que provem o contrário a parceria da Novell (desenvolvedora do Suse Linux) com Microsoft, poderá encorajar os usuários domésticos, e principalmente corporativos a instalar Linux em suas máquinas, principalmente com a realização da prometida integração de suas soluções de TI for bem sucedida. É claro, este anúncio gerou rebuliços na comunidade do software livre e também, atrasando até o lançamento da nova versão da GPL. Pelo o que eu sei (e aprendi na faculdade) sobre a General Public Lincense, é que você não pode anexar o código de um software livre a um software patenteado (proprietário) e é claro, que isto vai acontecer inevitavelmente com essa parceria, é provável que venham daí todos os protestos em relação ao acordo. Como nerd assumido, também não posso sair sorrindo quando vejo isso, mas usuários não são idealistas (e nem precisam ser), são usuários e estão c*g*!ndo pra essas coisas.
Windows Vista
Você deve estar se perguntando, em que ponto o Windows vista ajuda o Linux?
O prórpio windows vista pode e é um ótimo motivo para a migração de usuários, o vista pode ser, quem sabe, o tiro que saiu pela culatra da arma da Microsoft, principalmente em países emergentes ,como o nosso, onde o povo não tem, nem de longe, condições de comprar um PC que seja suficiente para rodar o Vista, pode ser este o argumento mais favorável para fazer um usuário trocar o XP por um Linux, sem ferir bolso.
Dell e HP - pretendem vender PC's com Linux de fábrica
O próprio consumidor sugerir Linux OEM já é um sinal muito positivo, e quando duas grandes empresas enchergam no Linux possibilidade de negócio, melhor ainda, principalmente se levarmos em conta que estas duas empresas farão de tudo para nos agradar, ou seja, competitividade, pode-se dizer que se isso se concretizar, teremos distribuições muito bem acabadas nos computadores, assim poderemos dispensar aquele técnico pra formatar sua máquina e colocar um XP (guardar os R$ 30 para fazer outras coisas).
LinuxBIOS
Outro avanço a nosso favor é a LinuxBIOS, uma bios de código aberto que foi feita com base no Kernel original do Linux, além de ser mais rápida, ela pode ser customizada e trabalhar com o hardware de forma bem mais "clara", outro ponto positivo é que se houver tentavivas de criarem bios preparadas para NÂO receberem, dual-boot, é só você trocá-la por uma LinuxBIOS.
Vídeo da Linux BIOS em atuação:
Enfim, para quem tem fé, pode ser obra divinal, ou do destino, ou talvez estivesse até escrito lá, nas estrelas. Para os céticos, pura coincidência. Mas para todos que acompanham o desenvolvimento do software livre e têm boa percepção do mundo que nos rodeia, há um fato que não podemos negar, positiva ou negativamente, o ano de 2007, pelo menos para o Linux, promete.
Hoje em dia, a "decoração" do desktop vai muito além dos wallpapers, um recurso que está sendo muito usado são os "Widgets" ou "desklets" ou qualquer outro nome parecido com estes (não sei pra que dar vários nomes a uma mesma coisa), enfim, aqueles pequenos aplicativos que fazem de tudo (ou quase tudo, sendo alguns não servem para absolutamente nada), a maioria são monitores de recursos da máquina (memória RAM, HD, processamento...).
Os widgets para Windows são bastante utilizados e conhecidos, um bom exemplo é o Yahoo! Widgets, mas muitos não sabem que este tipo de aplicação já existia há muito mais tempo no mundo Linux, tanto que muitos dos usuários linux ainda não conhecem widgets.
Neste artigo, vou citar 3 bons programas para gerenciar widgets muito populares no Linux: o GKrellm, o Superkaramba e o gDesklets.
O superkaramba é um gerenciador de widgets para quem usa KDE, está na versão 0.37, na minha opinião é o melhor programa para enfeitar a tela, principalmente pela facilidade de instalação e configuração, e também pela grande quantidade de temas disponíveis (apesar de alguns não funcionarem nem por reza). O superkaramba é tão pesado quanto o próprio KDE, portanto, se você possui um computador com poucos recursos (principalmente pouca RAM), não é recomendável instalá-lo.
É um equivalente do superkaramba para ambientes GNOME, funciona de forma bem semelhante a ele, ainda não amadureceu o suficiente pois apresenta alguns bugs dependendo do tema instalado, mas não é nada que não dê para usar.
O mais leve (menos de 1MB ) e mais estável entre os três, foi um dos primeiros programas do gênero para linux e funciona bem independente do gerenciador gráfico que você esteja utilizando, muitas pessoas usam como complemento para o superkaramba ou gDesklets.
A princípio você pode achá-lo um pouco "feinho" por causa do seu skin padrão, mas no próprio site você pode encontrar outros skins.
Muita pessoas preferem gastar sua memória com outros aplicativos, mas se você se interessa por customização de desktop, essa dica pose ser uma boa pedida.
Sempre que não estou postando, ou até antes de postar, costumo ler vários blogs, principalmente os blogs sobre software livre, e, pude perceber uma certa tendência (não declarada) de muitos estarem sempre falando sobe Ubuntu.... Ubuntu... e Ubuntu. Um dia, praticando paraquedismo, encontrei um site que usou o termo Ubuntismo e achei perfeito para usar nesta postagem.
Até mesmo em blogs que tratam de outros assuntos que não software livre ou Linux, quando tocam no assunto, o Ubuntu sempre está lá no meio, isso quando o assunto não é o próprio Ubuntu.
Este blog (quem diria :P ), segue meio que involuntariamente as mesmas tendências, sempre preferi o Slackware (apesar de ter passado por tudo quanto é distro), mas com o passar do tempo meu gigantesco HD (de 20 GB) ficou pequeno demais para ele, instalei o Ubuntu pra não ficar sem Linux, também gostei (mas para um nerd fuçador, slack é slack) e sem perceber, postei mais sobre Ubuntu do que imaginava.
O Ubuntu, goste você dele ou não, conseguiu uma coisa que muitas distribuições ainda não conseguiram: Ele entra quase que subliminarmente na nossa mente, como muitos "softwares pop" fazem. Se você perguntar a algum conhecido nerd "Qual distribuição você me recomendaria", provavelmente ele diria "Ubuntu".
Se Bezerra da Silva fosse nerd (e/ou xiita), a música seria "Ubuntismo dá um tempo", falar sobre Ubuntu é bom, mas vamos devagar com a louça, há outras distribuições de qualidade e seus usuários também estão à espera de uma dica, um artigo, até mesmo uma crítica. E esse é um compromisso que eu resolvi assumir também aqui neste blog, vamos por as outras distros na roda da blogagem, afinal, o Ubuntu é um Linux, mas o Linux não é só o Ubuntu.
A famosa pergunta que surge na mente de todos que começam a se interessar pelo pingüim, a princípio, tem-se a impressão de que bons sites sobre Linux, são raros, já que encontrar informação sobre o Windows é bem fácil (tenho que admitir). Outra dúvida comum é qual distribuição usar, já que existem centenas delas, a mais completa, a enxuta, a mais fácil, qual delas?
Passei por isso há alguns anos, e posso dizer que a solução é simples, não quero inventar a fórmula mágica do aprendizado Linux, até porque não existe fórmula mágica alguma, mas posso sugerir alguns passos:
Perca o Medo
Sei que isso parece psicologia barata (talvez até seja), mas o primeiro passo para começar no Linux perder o medo, o Linux foi feito pra você e não para o computador, e nem foi feito para amedrontar usuários, só o fato de você usar Linux já representará um empurrãozinho para a popularização do sistema, popularização esta, que faz os desenvolvedores facilitarem mais as coisas para nós. Outra coisa que costuma nos frear, é o medo de perder o Windows que já está instalado no HD, atualmente algumas distribuições já tem um tratamento especial para aqueles que querem fazer o chamado dual-boot, mas em todo caso, não custa nada saber como preparar o PC para receber os dois sistemas. Veja alguns links com tutoriais:
Aconselho a você utilizar uma distribuição bem fácil, acredito que quando começamos pelas distribuições fáceis, descobrimos o tipo de usuários que somos, é simples, quando a distribuição dita "fácil de usar" nos basta, ficamos com ela e ponto, caso contrário, partimos para algo mais desafiador (ou mais divertido, para nós nerds). Começar por uma distribuição dita "difícil", pode ser frustraste, principalmente para quem não tem grande conhecimento técnico sobre computadores, e como nem todo mundo tem tempo disponível para aprender como eles funcionam e acabam abandonando o Linux de vez, achando que todas as distribuições exigem conhecimento técnico do usuário.
Separei Algumas distribuições simples de usar, confira os links abaixo:
Há vários sites onde você pode encontrar artigos, dicas e tutoriais sobre Linux, independente de qual distribuição você está ou pretende utilizar, você pode obter um bom conteúdo nestes sites:
Os guias on-line são grande acervo de documentação sobre Linux, principalmente quanto aos seus comandos fundamentais, gosto muito do Guia Foca Linux e do BozoLinux , sempre encontro boas informações através deles quando preciso.
Aprenda a gostar do Shell
O uso do Windows, gerou uma falsa idéia de que abrir prompt de comando é uma coisa ultrapassada (me diz aê, quantas vezes você abriu seu DOS hoje?), mas isso é uma lenda, nem sempre o uso massivo de interface gráfica representa produtividade, hoje em dia pode-se usar Linux tranqüilamente sem a necessidade de um shell, mas acredite, muita coisa que você faz clicando pode ser feita em muito menos tempo com comandos, portanto, aprenda a gostar do shell (ele também te ama), conheça os comandos básicos do Linux.
Enfim...
...se você deseja realmente aprender Linux, por idealismo, por curiosidade ou por qualquer motivo que seja, você não vai se arrepender, até a próxima se Deus quiser e que força esteja com vocês.
