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28.3.07

Queremos Binários

Tocando novamente na questão da migração de usuários Windows para Linux, a instalação de programas ainda persiste como um ponto "complicado" para usuários "recém chegados". É claro, atualmente, instalar programas no Linux não é difícil, principalmente quando você usa distribuições destinadas ao usuário doméstico, como Suse, Kurumin e Ubuntu. Essas distribuições vêm com o chamado gerenciador de pacotes, um programa que facilita a instalação, atualização e remoção de outros programas.

Mas o que muitos não sabem é que nem todos os programas disponíveis para Linux, são suportados pelos gerenciadores de pacotes, e daí é que vem os problemas (talvez até traumas). Provavelmente o usuário terá que compilar aquele programa que não encontrou no gerenciador de pacotes, e antes disso, ele provavelmente ele terá que saber o que é compilar e como fazer isso no Linux. Compilar, a grosso modo, é fazer um código de programação se tornar um programa executável. A compilação é justamente a forma mais "chata" de se instalar um programa, considerando o ponto de vista de um leigo.

E aí é que entram os binários, para quem não sabe, os binários funcionam no Linux assim como os arquivos .exe funcionam no Windows, ou seja, são executáveis, não precisam de nenhuma ação anterior para que funcionem, você clica neles e a mágica acontece.

Acontece que muitos desenvolvem programas para Linux e não pensam no usuário final, só quer usar o sistema, dificilmente encontramos binários disponíveis para download. A Google (como não poderia deixar de ser), é uma das poucas que vêm utilizando esse recurso em alguns de seus aplicativos, como o Google Earth.

Através de arquivos binários, não podemos acessar o código-fonte do programa, o que é muito bom para as empresas do copyright (como a Google), o código está totalmente protegido.

Quando usei o Google Earth no meu Ubuntu, fiquei a pensar, porque os outros não são assim?

A compilação deveria ser opcional, quem gosta (como eu) e tem paciência, baixa os fontes e compila. Se quisermos usuários, temos que cortar os esforços, é assim que funciona. Será que custa tanto assim liberar um bináriozinho?

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